13.1.16
Minha Primeira namorada
Nunca pude te agradecer ou saldar
Pelos preciosos ensinamentos que recebi
Neste porto seguro de onde um dia parti
Desfiando promessas de voltar
Descobertas inusitadas
Mãos que me conduziram com calma
Sabedoria e graça
Por rotas tão bem desenhadas
A ingratidão me fez esquecer o teu nome
E até mesmo o teu rosto
Pois não tenho mais como saber
Aonde está aquele retrato
Que tanto trabalho me deu para roubar
Mas aquele corpo...
Aquelas explosões de gozo...
Hoje são lembranças guardadas num pequeno porta-joias
Pedras preciosas que na estante das memórias
Vez ou outra faço questão de visitar
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