Tão feliz como uma hiena faminta
Anda quilômetros na escaldante savana
Tão seguro como uma
lebre atrevida
Que rouba a cenoura no
escuroCuidando que não a peguem no pulo
Tão saciado como um
cão sarnento
Que busca comida nas
lixeiras imundasE se vê recompensado com restos azedos
Tão confortável como
um pinguim desorientado
Que seguindo cardumes
se vê em águas quentesNão entende aonde está e se terá como retornar
Tão de bem com a vida como uma raposa em fuga
Que no bosque ouvindo o
som das cornetas e da matilhaTem seu destino revelado de forma súbita
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