A sede da lembrança
Nos castiga
À noite
Nos afogamos um no
outro
Incomodados com o
fantasma
De uma ampulheta
malditaQue esgota sua areia
Antes que nos sintamos saturados
Sem que todo o vinho
Tenhamos tomado
Que interrompe nossa
subida
Ainda com o topo não escaladoQue nos impede de extrair toda a seiva
De cada beijo roubado
E não nos permite
desfrutar mais
Do baú que continua
cheioCom um bom acervo
De carícias e devaneios
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