8.7.16

Um dia desses


Venha beber comigo uma taça de vinho
E eu te contarei a história
De um amor proíbido (nunca relatado)
Que mesmo impossível
Não conseguiu ter seu fim decretado

E se abrirmos uma outra garrafa
Ainda estiveres disposto a ouvir (e o álcool me permitir)
Rebrotarão emoções (a duras penas) hibernadas
Nossa cumplicidade me desarmará
E talvez finalmente eu consiga chorar

Assim (quem sabe) poderei descansar aliviado
Alegre pelo que foi vivido
Lamentando (sem rancor) o que restou guardado
E que apesar de tão bem constituído
Nunca pode ser tocado

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