Rebelou-se de vez
Faz o que quer
Atropela tudo
Não pede mais para passar
Teve tanto poder
Que conseguiu
A tua mão
Da minha afastar
Te carregou daqui
Trancou portas e janelas
Jogou a chave fora
Me impediu de te acompanhar
E no olho do ciclone
Sumiu ensandecido gritando ao longe:
“O tempo passou na janela
Só Carolina não viu”
Agora não adianta chorar
O rodamoinho se desfez
O tempo ficou velho e rabujento
E nem fez questão de aprender a voltar
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