Ao fim de cada pescaria
Porões cheios, velas ao vento
Os bons deuses
Me devolvem ao teu porto
Dominando o timão
Ancoro para um merecido repouso
Me abrigo no teu corpo
Teu sorriso no rosto
O bálsamo deste amor precioso
É o leito onde reencontro o sonho
Nenhum peixe do mundo teria gosto
Sem este conforto
E amanhã quando eu estiver velejando
Buscando no horizonte um ponto finito
Só olharei para frente
Carregando no peito o coração tranquilo
Terei a certeza
De ter sido um homem vivido
Fazendo por merecer
Não precisar repetir o mesmo caminho
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