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Por onde passei
Pioneiro de mim mesmo
Fui
Quando retornei
Pude constatar
Que nada restou do que plantei
As trilhas se apagaram
Arbustos cresceram
E as aranhas a tudo cercaram
Os que conheci
Morreram todos
Foram dizimados
De que me serve a vida sem um passado?
Se ruíram as pontes?
E meus bolsos estão furados?
Hoje não me encantam
Nenhum dos caminhos
Que me são apontados
Como uma cigarra
Terminarei aqui
No último suspiro do meu canto afogado
Um comentário:
Todos os bolsos estão furados.... e os afogados não morrem. Sabia?
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