9.2.10

Muito se fala


Pouco se ouve

Muito se repete
Pouco se digere

Ler
Caiu em desuso

Pensar
Quase uma contravenção
(E dá um trabalho...)

Escrever então
Um ato revolucionário
(Aonde quer chegar com toda essa especulação?)

Agir
(Acho que agora basta)
Lembre-se que sacrilégio é passível de excomunhão

4 comentários:

Marcia H disse...

sou seguidora assídua do seu blog - através do blog da Neide :-)

Adorei este poema.

Anônimo disse...

Marcos, será que alguma vez foi diferente? Isto é:sempre houve,há e haverá gente com todos os tipos de intelecto que a nossa imaginação comporte.
Por favor, continua o teu périplo pela esconsa alma de alguns viventes e absolve com a tua poesia escorreita a solitária aridez de uns quantos morrentes.
Sobre os que já "fazem tijolo" coloco-lhes um calhau em cima. Mas sem cruzes, que eu não sou de símbolos exorcizantes.
Fica bem
Dri

Marcos disse...

Oi, Márcia
Fico feliz que tenha gostado. Sinta-se à vontade também para comentar do que não gostou - isso também ajuda muito!
Obrigado

Marcos disse...

Oi, Dri
Tens toda a razão. As coisas sempre foram "plurais" e é assim que devem ser! Acontece que, particularmente, estou num momento de incômodo e desconforto com a aceitação passiva de tudo que chega. Bombardeios, bombardeios, engulição, adoção de comportamentos. Observado, em meu entorno, que as reações são mais e mais pasteurizdadas e desprovidas de gosto.
Beijos