5.2.10
A madrugada é meu campo
A caneta meu arado
Planto palavras enquanto sonho
Dormindo ou acordado
Por um tempo repousam silentes
Acomodadas no papel canteiro
Até que algumas despertam umidamente
Pelas mãos do poeta jardineiro
As mais vigorosas
São transplantadas para vasos
Assim lhe saem melhores as flores
E seus tons (podem ser) mais facilmente observados
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