27.1.10

Outro dia


Ao atravessar a rua
Sob uma chuva fina

De surpresa fui abordado
Por um sujeito de aspecto meio amalucado

Com roupas esfarrapadas e a voz empostada
Declamou uns versinhos rápidos e seguiu na estrada

Pediu-me que na memória
Os guardasse anotados

Hoje revendo a cena
Eis aqui o resultado:

“O poeta
Porta a poesia
Vara em curto
Que cutuca
A onça-mundo”

5 comentários:

Anônimo disse...

Aprendi com esse poema,
que a poesia
é um resumo
dos escritos
que nunca li.

Marcos disse...

Oi, Anônimo
O que acho mais incrível de tudo é que é a poesia que nos escolhe para se fazer aparecer = cada vez mais acho que isso faz sentido.
Até mais ver

Anônimo disse...

Fico pensando no que estes coitados que ilustram e complementam teus escritos, terão que passar daqui para frente. São valentes mas frágeis. Terão que enfrentar mais uma mudança transoceânica. Agora eles já são muitos e não posso deixar nenhum para trás.
Temo que para alguns em vez de poesias, precisarão de réquiens.

Rui

Anônimo disse...

Fico pensando no que estes coitados que ilustram e complementam teus escritos, terão que passar daqui para frente. São valentes mas frágeis e irão enfrentar mais uma mudança transoceânica. Agora eles já são muitos e não posso deixar nenhum para trás.
Temo que para alguns em vez de poesias, precisarão de réquiens.

Rui

Anônimo disse...

Fico pensando no que estes coitados que ilustram e complementam teus escritos, terão que passar daqui para frente. São valentes mas frágeis e irão enfrentar mais uma mudança transoceânica. Agora eles já são muitos e não posso deixar nenhum para trás.
Temo que para alguns em vez de poesias, precisarão de réquiens.

Rui