18.1.10

Estomáticas verdades


Não há sabores
No céu-da-boca

A sede sobrevive
Ao visgo da saliva

A língua liquida
Mas não procria

Dentes que rasgam
Não se prestam a moer

A úvula (um dia)
Há de ser melhor compreendida

Um comentário:

Anônimo disse...

À úvula falta o sino
para lhe dar o merecido sentido
e celebrar cada boa refeição
Rui