19.11.09

Os cães de minha rua


Sempre tão audazes e ruidosos
Nesta madrugada
Silenciaram abruptamente

A isso seguiu-se uma rajada de ventos
E um emaranhado de luzes riscou-lhes as retinas

Recolheram-se assustados
Com as vozes sufocadas
Por monstros invisíveis e roucos

Em sua sabedoria
Foram unânimes em concordar
Que em noite de tempestade
A morte é quem faz a ronda
E é melhor manter seu olhar do lado de fora

3 comentários:

Caio disse...

As vezes a grande dúvida é saber o que ou quem esses cães guardam ...

Marcos, há um post novo no Novas Impressões. Quando tiver um tempo, visite. Grande abraço. Caio

v. paulics disse...

estou com o tema da morte á minha volta. a morte e seus sustos. o silêncio dos cães.
bj. v.

Rui Gassen - Properes fires disse...

É tudo influência deste capeta híbrido de olhos dourados, espalhando exconjuros por aí.
Quando encontra-lo vou dar um fim nele.