9.11.09

31,2°C


(para Neide Archanjo)

Inadmissível calor noturno
Que cozinha até mesmo as vontades

Sem alcançar o sono
Só me restam os problemas do mundo resolver

Por que trabalham tando os insetos
E até tão tarde?

Aqui deitado sem um músculo mover
Sou quem decide pelo destino desses pobres alados

Um comentário:

Caio disse...

Se a chuva que sempre se anuncia
após o calor
for proporcional em quantidade e intensidade
ao mesmo calor,

Nos encontramos em qualquer rua no dilúvio,
que não será rua será raia.
Infinitos mil metros,
sem ser rasos.