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(para Eduardo Alves da Costa)
O tempo não espera
Nunca interrompe sua marcha
Prossegue ligeiro
Dispensa acompanhamento
Corremos o quanto podemos
Mesmo sabendo que não há como detê-lo
Até que fatigados o deixamos escapar
E a justificativa que recebemos:
-Sou escravo de mim mesmo!
Uma fria despedida
E ele assoberbado
Segue sem nada poder mudar
Na sua monótona rotina
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