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(para Rui Gassen)
Há eras
Com a paciência de um cupim
O artesão medieval
Descarrega na argila
Fúria e bondade
Poeta do barro
Com sua mente alquímica e mãos hábeis
Remodela a crosta do planeta
Eternizando criaturas em cores e densidades
Para todos os filhos ao fogo pede a vida
Que só aos escolhidos é concedida
Para que despertem de seu sono telúrico
E se transformem em companheiros fiéis
Um comentário:
Marcos amigo
Muito obrigado pela homenagem.
Porém a jornada é ainda muito longa para que eu me torne um tradutor irretocável das linguagens surdas do barro e depuradoras do fogo.
Rui
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