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Por oito anos presente
Profética e soberana
Outros vinte latente
Aprisionada na carne
E dominada pela lâmina
Até que um dia indultada
Deixou sua cela e voltou à luz
Caminhou a esmo sentindo-se perdida
Com as pernas já fracas
Poucos a viram
E sustentam o mito de seu porte vigoroso e selvagem
Mas não esconde a brancura
Estigma do longo período de mordaça
Protesto silencioso
Das experiências não compartilhadas
Sequer hesitou em recolher-se novamente
Não é este o seu tempo
Nem mais ao mundo pertence
Um comentário:
Amigo Marcos
As prisãoes mais tristes são aquelas que nós mesmo construimos e, apesar de termos as chaves não temos coragem de abri-las. Muitas vezes penso que este não é meu mundo e nem meu tempo.O artesão é uma pequena luz que brilha vindo de outro tempo. É como a luz da estrela que hoje vemos e que na realidade não existe mais
Estou de férias em Santa Rosa com a Laura
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