19.10.17

O amor


Quando é verdadeiro
Mesmo condenado
Padecendo de um mal incurável
Sabe que vai morrer
Mas resiste muito tempo
O pobre coitado

Agoniza em grande desespero
Sangra os dedos
Na margem do precipício
Até que esgotem-lhe as forças
E a lei da gravidade
Possa por um fim ao seu sofrimento

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