3.7.17
Daquele amor límpido do passado
Impecavelmente cuidado
Cheio de urgências e desesperos
Hoje resta apenas um cansaço
Um asco
Um balde de ressentimentos
Um arsenal de palavras mal construídas
Mutiladas
Muitas nunca ditas
Engavetas no fundo de um armário
E dada a sua decomposição
Em tão adiantado estado
Servem bem como alimento
Para baratas e ratos
Impossíveis de serem esquecidas
Pois ainda irradiam um fedor intenso
Que e a tudo contamina
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