16.2.17
Admito
Há excessos em minha poesia
Sempre tão dramática ou efusiva
Mas não é só isso
Na vida me excedo em quase tudo
E o ódio e o amor
Não são exceções nesse conjunto
É que invadido por sentimentos extremos
Vivo sempre muito confuso
Capaz por exemplo de numa fração de segundos
Migrar dos píncaros de alegria
À tristeza encarcerada no calabouço mais profundo
E sendo assim acabo me vendo sozinho
Pois não tenho como cobrar de alguém
Algum benquerer ou aceitação
Quando nem mesmo aquele que sente o que sente
Compreende claramente a situação
E de mãos amarradas se vê impotente
Para conter a força do furação
E conseguir organizar seu interior
Minimamente
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