5.5.16
Cada poema de amor que faço
É um punhado de seixos rolados
Que escolho no fundo de um riacho
Coleto o máximo que me cabem nos bolsos
E saio me arrastando com os pés molhados
Te persigo
Te encurralo
Te apedrejo
Te acerto
Que engraçado
Vejo que sangras em cada um dos machucados
Acreditas agora que esses versos são verdadeiros
E que não é possível ignorá-los?
Então por que não lavas as tuas feridas
Nas águas límpidas deste mesmo regato?
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