17.2.16

O amor que liberta



Não reprime
Não sensura
Não vilaniza a verdade
Reflete uma outra era

Não impede que voemos sós
Acompanhados
Ou até mesmo de um jeito que é só nosso
Mais ou menos

Que tenhamos um
Dois
Quantos amores mais nos aceitem
Ou aceitemos

Que nos doemos por inteiro
Para quem precisar
E que também sejamos agraciados
Por achar que merecemos

Aqui
Em Atenas
Paris
Ou Cartajena

O amor só significa liberdade
Quando veste o manto da honestidade
Tem os bolsos cheios de coragem
E asas robustas constituídas de felicidade

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