9.1.19

Amor que definha


E não termina
Desorientado
Desvitaliza
Fica desestruturado

E ainda que mastigado ao infinito
Deglutido
Segue amorfo
Empastado

E por mais que seja absorvido
Esvaziado
E descaracterizado
Nunca estará esgotado

É amor de eterno vai e vem
Cada vez mais irreconhecível
Espectro do que foi em tempos idos
É chamado de amor ruminado

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