15.10.14

Somos seres frágeis, intensos



Dominados por sentimentos insanos
Tempestades que nos varrem por dentro
Sem atenção ou cuidados
Com a truculência dos tiranos

Correm desembestados
Quebrando objetos
Tirando tudo do lugar
E ainda espalhando os cacos

A razão precisa domá-los
Pois exite o risco
De fecharmos as janelas
E acabarmos sem luz, confinados

De bloquearmos as portas para o mundo
Com a montanha de entulho gerado
Até que um dia cheguemos ao ponto
De não mais conseguirmos ser visitados

Nenhum comentário: