4.12.13

Um silêncio



Que às vezes vem
Invade sem revelar nem mesmo o nome
Me faz escoar sentimentos
Sangue que não coagula
Pouco a pouco me consome

Silêncio que não aceita não como resposta
Fugido de casa sem ter razão
Parasita infame e sem noção
Criança que cai na vida
Como quem banca uma aposta

Temo por este louco silêncio
Pelo que carrega nas mãos
Quando chega galopando o tempo
Soltando faíscas pelos olhos
E um vazio enorme no coração

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