Que às vezes vem
Invade sem revelar nem mesmo o nome
Me faz escoar
sentimentos
Sangue que não coagula
Pouco a pouco me
consome
Silêncio que não
aceita não como resposta
Fugido de casa sem ter
razão
Parasita infame e sem
noção
Criança que cai na
vida
Como quem banca uma
aposta
Temo por este louco
silêncio
Pelo que carrega nas
mãos
Quando chega galopando
o tempo
Soltando faíscas pelos
olhos
E um vazio enorme no
coração