O mesmo que fraquejou
E quase não aguentou o
teu pesoNo dia em que retornaste
À terra em que nascemos
Não aceitei
Que
ninguém pusesse a mão em ti
Fiz o que tinha a
obrigação de fazerLimpei o teu corpo
Lacrei tuas portas
Vesti em ti o terno novo
Arrumei-te com dignidade
Para o último pouso
Por toda a vida recusaste flores
Mas nisto fiz questão de desobedecer-teFlutuaste num mar de cravos amarelos
E foi só neste momento
Observando no teu rosto
As semelhanças que temos
Que me permiti um explícito choro
Foi aí que cresci
Foi aí que abandonei para sempre
A criança que havia em mim
E decidi que seria forte
E decidi que seria feliz
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