3.8.11
Trânsito infinito de corpos
Tecidos que revestem ossos
Carcaças autômatas que deambulam
Algumas almas ainda penduradas por um fio
Outras há muito caídas
Perdidas ao longo do caminho
Montes delas empilhadas
Nos bueiros e sarjetas
Os corpos seguem em ato contínuo
Aproximam-se do precipício
E sem nem mesmo titubear
Se atiram
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário