25.10.10
Hoje lembrei
Da luz de Veneza
Aquele fundo azul sutil e onipresente
Da doce garoa
Que nos acompanhava pelas vielas e praças
Da música que emergia dos becos
Vestia a atmosfera e nos embalava
Dos canais sinuosos
Recortados por pontes decoradas
Da poesia impregnada
Nas grossas paredes descascadas
Dos edifícios pés molhados
E portas enferrujadas
Do encantamento
Despertado a cada curva a cada passo
Da imersão inevitável
Num tempo que é outro
Da história palpável e viva que nos fez personagens
De uma fábula numa obra de arte
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Dá uma saudade... Quero viajar de novo com você! bjs,n
Postar um comentário