29.6.18
28.6.18
Vai
Segue o teu caminho
Quem te recebe agora é o mar
Vai e não olha pra trás
Pois este coração para voltar a bater
Precisa se esvaziar
26.6.18
Guarda noturno
Que zela pelos sentimentos
Percorrendo sempre o mesmo circuito
Considerando-se vivo
Por ter na boca um apito
Avisando a todo mundo:
- Meia noite e tudo está tranquilo!
Assim desaparecem os teus medos
E tens atenuados os conflitos
25.6.18
O que importa agora
Quem teve ou não razão?
E o que faltou ou sobrou
Em cada coração?
Será que não existe amor
Que consiga acabar
Sem necessariamente machucar?
E será que essa dor
Que em nós se alojou
Um dia haverá de passar?
22.6.18
Não vejo motivo
Para que você precise ser perdoado
O coração não ouve sermão
E desobedece ainda que seja torturado
Não se sinta culpado
Pelo simples fato
De estar apaixonado
Mesmo que o amor que o mantém fisgado
Seja proibido pra você
E nasça já sabendo estar desenganado
21.6.18
20.6.18
Tout ce chaos évidente
Cette irratrionalité
C'est l'argument
Le plus convaincant
Que le monde
Ne peut pas avoir été créé
Par quelqu'un
Cela peut être considéré
Omnipotent
19.6.18
Não conseguimos
Querida
Ficar juntos nesta vida
E agora
Com tanto amor acumulado
Temos créditos de sobra
Para podermos gastá-los
Em muitas outras vindas
Caso no futuro
Novamente
Voltemos a caminhar
Pela mesma trilha
18.6.18
12.6.18
Para reconhecer um amor falido
Há um teste fácil de se executar
Faça-lhe um corte
Com qualquer profundidade ou sentido
E certamente ele não vai sangrar
11.6.18
7.6.18
Lágrimas
São porções de mar
Que trazemos dentro de nós
Pequenos oceanos
Com níveis controlados
Por sentimentos humanos
Que de quanto em quando
Para não nos afogar
Precisam escoar
6.6.18
No jardim das belezas
A Hortência
Pôs fim à própria existência
Não quis mais saber de nada
A Margarida
Também desistiu da vida
Alegou não aguentar nem um dia depois de abandonada
A Rosa
Mergulhou numa depressão profunda, quase catastrófica
Mas felizmente em tempo foi ajudada
A Iris
Adicta numa numa abstinência ingrata
Convulsionou, delirou e acabou internada
A Tulipa
Em ponto de bala, não ouvia nada
Para se acalmar precisou ser imobilizada
A Dália
Quase pulando da ponte
Teve que ser contida e medicada
As flores já não são mais as mesmas
Querem ser vistas além das aparências
Amar e ser amadas
Mas quando colocam isso como exigência
Descobrem a crueldade da existência do pouco
Ou até mesmo do nada
Aí desabam vencidas
E inconformadas veem murchar uma a uma
Antigas certezas acumuladas
5.6.18
Détache tes dents de mon cou
Et tes griffes de mes épaules
Je dois partir
Et laisse toi
Exactement comment je t'ai trouvé
Sans une goutte de mon sang
Sans l'influence de mon regard
4.6.18
No soy de juzgar a nadie
Pero ese desprecio
A que me condenaste
Sólo es perdonable
Si estás en profunda catatonia
O ya te has suicidado
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