Galopante e furiosa
Sem respeitar ambiente
Nem pedir licença
Arrogante e truculenta
Arrombando portas
Vociferando e proibindo censuras
Te expressas já pronta
E sem ter como reagir
Obedeço pegando papel e caneta
Tentando cumprir com a exigência
E fielmente registrar-te
Antes que te esqueça
Não se negocia com a poesia
Quando se apresenta como verdade
suprema
Uma cruel e efêmera epifania