30.9.11

Por toda a vida


Olhos voltados para a frente
naveguei
O infinito dos oceanos
foi só o que encontrei

É hora de voltar
a casa rever
Pois é entre os seus
que um homem deve morrer

28.9.11

E enfim


Ordenei ao indigno
Que habita dentro de mim

Fecha a porta do teu aposento
Silencia e dorme

E a menos que te chamem
Nunca mais retornes

23.9.11

Sombra = prisioneira voluntária


Cópia tosca do ser
Escorrimento pegajoso
Sem querer

Jamais seria um espírito libertário

6.9.11

Só notei como estava descorada a nossa parede


Quando retirei teu retrato
Para guardar-te no armário