4.9.14

Se o amor ainda respira



Não sejamos loucos
A ponto de matá-lo por asfixia
De cortar-lhe os pulsos
Eliminando-o por hemorragia

Ou até mesmo de condená-lo ao desprezo
Castigo que leva a uma lenta agonia
Vestindo-o de silêncio, envenenando-lhe a alma
Com tristeza e apatia

Ações que nos diminuem como humanos
Salientando nossa irracionalidade fria
E justamente quando algo bom está acontecendo
Aceitamos viver com o que não nos vê no dia a dia

Se nos acovardarmos e acomodarmos
Por pura falta de ousadia
Cederemos a própria mão apunhalando-o pelas costas
E sem misericórdia daremos cabo de sua vida

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