Não sejamos loucos
A ponto de matá-lo por asfixia
De cortar-lhe os pulsos
Eliminando-o por hemorragia
Ou até mesmo de condená-lo ao
desprezo
Castigo que leva a uma lenta agonia
Vestindo-o de silêncio,
envenenando-lhe a alma
Com tristeza e apatia
Ações que nos diminuem como
humanos
Salientando nossa irracionalidade fria
E justamente quando algo bom está
acontecendo
Aceitamos viver com o que não nos vê
no dia a dia
Se nos acovardarmos e acomodarmos
Por pura falta de ousadia
Cederemos a própria mão apunhalando-o
pelas costas
E sem misericórdia daremos cabo de sua
vida
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