Que expulsos da gaiola
Se veem desalojados do abrigo
Cárcere cruel e insensato
Que os reteve por tanto tempo
E agora não os quer mais presos
Negando-lhes o antigo ninho
Estão livres
Mas desacostumados de voar
E perdidos
Optam por caminhos distintos
Cada qual tendo que dar conta de si
Assumindo os próprios riscos
Recorrendo às memórias
E redescobrindo-se juntando vestígios
Afinal, queiram ou não
São aves capazes e seres ainda vivos
Nenhum comentário:
Postar um comentário