Os que nunca fumaram
Jamais se embebedam
Que não gritam
E ao desespero não se entregam
Os que desviam os olhos
E saem sem defender o que pensam
Que mesmo sob intenso perigo
Empacam no sinal vermelho
Os que não quebram tudo no seu entorno
Consumindo-se por dentro
Que se olham no espelho
E mesmo só vendo fragmentos
Não aceitam ajuda
Têm medo
Não aceitam ajuda
Têm medo
Esperam por um mundo melhor
Mas não movem um dedo
Não protestam
Se calam
Aceitam migalhas
E tementes rezam
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