Ociosos
Sedentos
Solidários
Aos olhos
Injetados
Ainda inconformados
Desamparados
Perdidos
Acompanharam tua imagem
Ao longe sumindo
Nem mais o grito
Agora alcança
Desgarraste
De meus braços
Antes elásticos
Extensos
Hoje flácidos
Esgotados
Incapazes de tocar-te
Ponto baço na distância
Te tornaste
Mosquinha inquieta
Em noite estabelecida
Ao horizonte não te alinhas
Ascendes
Te iluminas
Viras vaga-lume
Astro permanente
No céu
De vez te firmas
Nunca cadente
Te batizo: Estrela Linda
Para que sempre
Ao olhar em seguida ao poente
Me invadam lembranças
De vivências merecidas
Agora já difusas
Confundidas com fantasias
Nenhum comentário:
Postar um comentário