Pelo excesso de vínculo
Pela entrega sincera
A incapacidade da
espera
Dias vem muito devagar
Dias vão rápidos demais
Quantas décadas
Ainda hão de escapar
Entre os dedos das mãos
Ao tentar espremer o amor?
Água que escorre e se perde
Não lava a face
Fluido que evapora sem um teto
Não tira das rugas o
carvãoE frente ao espelho
Quando dentro dos olhos me olho
Vejo só elementos
soltos
Diferentes contornos
Um flutuar aleatório
Sem possibilidade de
união
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