É açoitar as próprias costas
Aceitar que não há
sofrimento sem dor
Mesmo que muito seja preciso chorar
Só parar quando tudo
estiver em carne viva
Deixar que o tempo
cuide das feridas
Permitir que crostas se
formem
E todas as chagas
fiquem protegidas
Esperar o fim dos
inchaços
Inventariar cicatrizes
e traços
Guardar caderno e lápis
Tirar os óculos e apagar a luzVirar para o lado
E não mais acordar para este assunto
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