Um louco
Um inconsequente que cutuca
Tudo que por dentro
possa ser despertado
Que no alto do
precipício vocifera
Assustando os que estão
lá embaixo
Que sangra pelo umbigo
Fazendo chover o seu
mais precioso fluido
Mas que quase nunca
encontra
Quem lhe dê ouvidos
Aí seus olhos
injetados
Entristecem e murcham
Inofensivos se calam
Um olhar vago no infinito
O alienado
percebendo-se só
Aceita seu destino
E trilha o caminho do palpável
Que o traz de volta à planície são e salvo
Um comentário:
Um breve agradecimento ao poeta, que mesmo não ouvido, por muitos é lido.
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