6.1.09

Assim como Prometeu



(para Paulo Leminski)

Vendi meu fogão ao poeta
Levou-o sem regatear
Versos à respeito nunca li
Talvez quisesse apenas cozinhar

Tal fato para sempre nos ligou
Mesmo que disso não me apercebesse

Haverá clamor mais sincero
Que o motivado pelo estômago?

Um comentário:

Neide Rigo disse...

Ei, esqueceu que o fogão não era nosso? Era da Cris, que foi morar na Holanda e nos deixou pra vendê-lo. Minha amiga Ana foi buscar o dito junto com a Fortuna, para levarem ao apartamento do Leminski que, se não me engano, acabava de se mudar para São Paulo. E era namorado da Ana. Nossa, nem me lembrava mais desta estória. Adorei o carrinho de pipoca de piracicaba. beijinho, n