10.12.18

Hoje no castelo


Quem da as cartas
É o obscurantismo e o retrocesso

O berço esplêndido está repleto
De parasitas, oportunistas e mascarados

O templo foi devassado e recebe
Toda a sorte de mercadores e vendilhões

E sem que ninguém os expulse à chotadas
Saqueiam livremente o que não lhes pertence

Nos domínios do reino
A porção do povo que não foi enfeitiçada

Sente-se perdida
E está paralisada pelo medo

O demiurgo tosco e descontrolado
Sem estatura para portar cetro e coroa

Não consegue perceber
A dimensão do embaraço que um rei precisa resolver

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