12.12.08
Eferências
Por trás dos meus olhos
Os diques têm muros frágeis
Trovões e relâmpagos
Anunciam torrentes e pensamentos
Sem que se consiga evitar
Chovem
Chovem
E obrigam a abertura das comportas
Os espaços se inundam
Incham-me os braços
E infiltram-se meus dedos imantados
Que passam a percutir o teclado
Com fúria
A busca é por calmaria
Ao menos por um momento
Até que desabe outra tempestade
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