Trazidos por alísios
Às vezes calmos
Outras tempestuosos
Chegam ao meu porto
E não te vejo desembarcar
Mas não deixo de vigiar o horizonte
Os sois que descem
As luas que sobem
Pois sei que pode até demorar
Mas um dia precisarás voltar
E eu estarei no cais
Pronto para amarrar tua corda
Estendendo a minha mão
Para que em terra firme
Novamente consigas pisar
Enxugarei o oceano do teu rosto
Saciarei o teu corpo
E te darei o mesmo ombro
Ainda rochoso
Para que possas descansar
E ficarei contigo até o momento
Em que não conseguires mais resistir
Em que ceder significará
Ter outra vez que partir
Atendendo aos chamamentos do mar
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