19.1.15

Abro a porta



E por um instante
Na soleira me detenho

Olho para a rua
E nada reconheço

Este não parece ser o mesmo mundo
Que vi em sonhos e pensamentos

Atrás de mim
A porta se fecha com o vento

E a chave ficou pelo lado de dentro
Não há como voltar

Só me resta caminhar
E esperar que o mundo seja redondo de fato

Como me garantiam
Os livros e relatos

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