Tanto no território das verdades
Quanto no da poesia
Corpo e espírito
Numa só sintonia
No das verdades
Moldo tua anatomia na minha
Enchendo as mãos
Com tuas carnes fartas e magníficas
Repletando minhas papilas na tua pele
macia
Ou quando me sopras na boca
Um hálito despudorado e quente
E eu voluntariamente possa cair nas
tuas armadilhas
E assim seguimos a cartilha
Em que macho e fêmea em sincronia
Respeitam os mandamentos do corpo
Atendendo necessidades recíprocas
Conjunção para o amor e o prazer
Descoberta de nossas naturezas
Combustível para um pleno viver
Fonte de encantamento e beleza
No território da poesia
Te visto e desvisto a fantasia
Galopamos velozes pela enevoada campina
Em busca do pote de ouro no fim da
trilha
Astronautas conduzindo a nave
Orbitando as verdades numa distância
segura
Com poderes para enxergar nas sombras
Sem choques com a realidade
Dimensões especulares e harmônicas
Próximas e indissociáveis
Essenciais em nossas vidas
Ligadas porém autônomas
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