11.2.10
É preciso amar de longe
Assim como de perto
Pensar no outro com saudade
Perceber na mera lembrança do corpo
O despertar da vontade
Estremecer no reencontro
Desarmar ressentimentos
Submeter-se a tudo
Confiar que se é confiado
Desejar da quase convulsiva inconsciência
Ao esmorecimento pleno
Malemolência feliz
A olhar o não pensamento
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